História e Origem
É curioso como algumas varinhas já nascem com um senso de missão. Teju Guá, do tupi-guarani, pode ser entendida como “manto do céu” ou “manto azulado”, e talvez seja mesmo isso: uma extensão do céu em forma de varinha, feita para bruxos que sonham alto, persistem e, de vez em quando, esquecem onde deixaram os próprios tamancos.
Para criá-la, fui buscar os ingredientes no Paraná, terra de florestas antigas e histórias encantadas. A madeira veio da Araucária, símbolo do estado e uma árvore que não apenas desafia o tempo, mas também conta a história do território com suas copas pontiagudas e sua presença silenciosa. Apesar da imponência, a madeira da Araucária é leve, versátil e resiliente, o que a torna perfeita para varinhas que precisam durar — não apenas fisicamente, mas magicamente também.
O núcleo… ah, usei uma pena da primeira Gralha Azul, aquela que, segundo as lendas, recebeu o manto azul do céu como presente, em agradecimento por ter semeado as primeiras araucárias do Paraná. Uma ave determinada, cheia de propósito, mas às vezes um pouco distraída — dizem que enterra pinhões e esquece onde. Mas veja bem: se não fosse esse esquecimento, as florestas não teriam nascido.
A junção da resiliência da madeira com a memória viva da Gralha Azul tornou Teju Guá uma varinha excelente para feitiços de longa duração. Ela potencializa magias que demandariam muito da energia vital do bruxo, tornando-as mais leves, sustentáveis e contínuas.
Perfeita para encantamentos prolongados, proteções duradouras e rituais que atravessam o tempo.
Uam detalhe curioso: esta é, até o momento, a maior entre todas as varinhas brasileiras que já fabriquei. Quarenta centímetros de pura elegância, equilíbrio e fidelidade.
E como toda varinha que se preze, é extremamente leal ao seu bruxo, quase como um totem pessoal — daqueles que te seguem com os olhos, mesmo quando estão em repouso.
Uma varinha feita para os obstinados. Para quem não foge de um bom desafio, mas também sabe que esquecer algo de vez em quando faz parte da vida.
Pergaminho

Informações Técnicas
Primeiros Mestres
As varinhas da primeira edição não apenas encontraram seus donos — elas escolheram almas cujas mãos estavam prontas para despertar a magia adormecida do nosso mundo.
Como forma de gratidão e honra, os nomes desses primeiros bruxos e bruxas serão eternamente guardados nesta página, inscritos como parte viva da história do Galho Quebrado.
Que suas jornadas sejam longas, e que a magia que os uniu a essas varinhas continue a brilhar por muitas gerações.
Informações da Primeira Edição
Esta varinha já teve sua Primeira Tiragem, cada uma numerada e destinada a bruxos e bruxas que ouviram esse chamado.
Carregar uma peça dessa tiragem é mais do que possuir um artefato mágico: é guardar consigo um fragmento do início de uma nova era.

